quinta-feira, 17 de março de 2016

O Homem que orava



Acervo pessoal

   Reli este livro no mês passado.
   A primeira vez em que o li foi há muitos anos, emprestado de um pastor que hoje é missionário na África. Na época peguei vários livros pra ler e o prazo de devolução era muito curto, então alguns realmente ficaram na minha memória e outros eu esqueci por completo. Este foi um dos que não recordava a história embora, lembrasse que se tratava de um irmão que foi evangelizar na Índia.         
  Confesso que pensava ser um livro sobre missões. Surpreendi-me ao começar a ler e ver que era muito mais que isso. O homem que orava, era realmente um homem de oração. Mais que isso, ele tinha que orar. Era uma necessidade para ele estar em oração e por diversos motivos mas principalmente no clamor por almas.
   O livro é impactante. Mexe com nossas emoções. Nos desperta. Faz-nos refletir sobre a nossa vida e nosso amor pelas almas. É maravilhoso. Tocante. Único. Vale a pena ler cada capítulo.
   João Hyde foi um homem comum movido por uma paixão incomum: almas. Não é o tipo de paixão que muitos afirmam ter e não se mexem em direção à conquista. Ele lutava, com joelhos no chão e um incansável clamor em seus lábios. Mas não ficava só em oração. Ele ia à luta entre os perdidos e por isso quis ir para Índia pregar o evangelho entre os hindus. Essa paixão foi passada para ele por seu irmão que faleceu no campo missionário antes de alcançar frutos. João não importou-se de ir ao campo e se deixar gastar por estas vidas. Ele foi com muito amor por cada um hindu que encontrou ou qualquer outra pessoa que não conhecia o Evangelho. Ao final de sua labuta havia ganho milhares de almas. E esta trajetória durou bem pouco pois, João Hyde morreu jovem. Na realidade ele simplesmente partiu ao encontro do Amado Mestre, porque é isso que acontece com aqueles que amam ao Senhor de todo coração e se entregam à Sua Obra, essas pessoas são chamadas mais cedo ao Lar do Pai.

   O único defeito é ser um livro tão curto e não ter tantos detalhes sobre a vida de João Hyde  quanto eu gostaria.