sexta-feira, 27 de maio de 2016

A Bandeja


Livro do meu amigo Johnatan

Eu achava que daria nota máxima a este livro quando li sua sinopse.
A ideia de uma garota que vai a faculdade e ali é apresentado o mundo de pecado e ela sucumbe, mas volta atrás quando percebe a burrada que fez, parecia ser perfeita. E seria se não fossem alguns pontos negativos que encontrei na trama.
O começo da estória foi meio frustrante, uma garota de 18 anos agindo como uma de 13. Angelina aparenta ser tão imatura que chega a incomodar e eu quase desisto de continuar a leitura. Ela tem ótimos pais e uma bela vida, ainda assim quer a todo custo eliminar tudo isso para viver feito uma adolescente com hormônios desenfreados. Sinceramente, eu só consegui notar o quanto ela agia feito uma tola, quando percebi que ela jamais fora cristã. O fato de ser criada na Igreja e ter pais cristãos não contribuíram para um caráter cristão e nem mesmo para um convívio melhor com os outros. Isso é que foi incoerente, afinal ela tinha por melhor amiga a filha do pastor e a garota era ajuizada e tornou-se missionária, então porque a Angelina comportava-se como se jamais conhecera qualquer preceito bíblico? Confesso que não entendi. Se a trama era sobre uma garota cristã que cai no laço do mundo, a Angelina estava MUIIITO longe de ser uma. Os pensamentos dela estavam sempre contrários a Bíblia e tudo o que ela fazia era diferente do que a Palavra recomenda. Houve momentos em que deu vontade de entrar na estória e sacudi-la para ver se ela crescia, amadurecia e se convertia, mas... Isso é impossível! Odeio quando não posso fazer os personagens enxergarem a verdade e odeio não poder mudá-los.
Apesar do desgosto inicial, fui lendo e me deixando enxergar a estória por outro prisma. Alguns pontos eram possíveis compreender, outros, no entanto, vão de encontro a minha fé e a forma como encaro o evangelho. Angelina viveu no pecado o quanto quis. Conseguiu ter uma vida paralela e de mentiras. Não consigo imaginar como alguém pode esconder-se dos outros por tanto tempo, mas, obviamente ela estava em um lugar grande e as fofocas não chegam tão rápido. Quando a gente olha para o quão legal são os pais dela, dá muita raiva da sua maldade. Ela merecia ser castigada por isso. E não consegui ter raiva do Rico. Ele realmente era um sujeito desprezível, mas como ele mesmo disse, a vida dele foi outra. Ele sempre viveu longe da moral e dos bons costumes. Ela, no entanto, poderia ser diferente. Mesmo caindo no laço da promiscuidade, ela poderia ter pelo menos um pouco de respeito, se não por si, pelos outros que ela dizia amar.
O romance dela com o Rico foi quase absurdo. Não por ele ser quem era, mas por ela ser quem ela era. Os sonhos que ela tinha constantemente eram o suficiente para despertá-la do estado de loucura. Obviamente ela jamais lera a Bíblia, porque ela não conseguia entende-los e achava que estava tudo as mil maravilhas. Afinal, o que ela fazia antes quando ia à igreja? Será que ela jamais frequentara a escola bíblica dominical? Não sei o que a autora pensou na construção da personagem, mas de fato, a Angelina não se pareceu com nenhuma filha de crente que conheci. E isto inclui a mim mesma. Mesmo aquelas que caem no pecado não mergulham de vez e de cabeça. Sempre vão aos poucos caindo até chegar ao fundo do charco de lodo. Angelina parecia ansiosa por se afogar nele. Mergulhou com tudo.
Bom, talvez alguém tenha ficado com pena quando a vida dela começou a desmoronar. Honestamente eu torcia para que algo acontecesse a acordasse. O que aconteceu foi pouco. Ela merecia uma punição bem severa pelo que fez. Não consigo ficar feliz pelo final dela. Não mesmo. A autora foi muito boazinha com a personagem desde o inicio. Eu queria um pouco de realismo. Sofrimento é algo que perdura na vida de quem se afogou na lama. Ela merecia isso. Simplesmente porque deixaria o exemplo para tantas garotas desmioladas que acham que Deus é amor e não vai acontecer nada consigo, mesmo que aprontem muito e mergulhem de cabeça no pecado.
Gosto de boas estórias. Gosto de emoção e fantasia, mas quando se trata do evangelho, gosto do realismo. Aprecio que a palavra seja exposta de maneira real. Aprecio o cajado e o abraço. Faltou isso no livro. Faltou a justiça de Deus. O amor de Cristo e sua justiça andam juntos. Não há como separá-los e não há como colocá-los longe um do outro.
Eu esperava um desfecho melhor para o Dante. Ele foi um cara incrível e merecia um final igualmente. E juro como queria uma participação mais presente da Natasha. Como melhor amiga, ela bem que poderia ter aparecido mais na estória. Gostei da transformação da Michele, e achei bem interessante o seu final. Mas, embora tenha havido um final de mudanças e transformações para todos, inclusive para o vilão, achei que o livro não cumpriu o seu papel de romance cristão. Faltou a Palavra. Não há ênfase no Evangelho, como eu esperava. A autora esqueceu-se do que a Bíblia diz sobre luz e trevas e insinuou que pode haver um romance entre crentes e descrentes.¹ Ela também incluiu uma palavra de baixo calão no texto o que foi muito desagradável. A Bíblia diz que o que falam os ímpios não devemos repetir, mesmo que a fala tenha sido de um personagem, ainda assim, ela poderia ter utilizado outras palavras e não palavrões. Eu senti muita tristeza por perceber que o relacionamento físico foi muito valorizado na estória e pouco foi enfatizado o relacionamento espiritual, além de dá a entender que podemos servir a Jesus de qualquer maneira. Não entendi bem a proposta do grupo missionário na faculdade. Pareceu que o objetivo era criticar a Igreja como instituição e valorizar o individualismo. Ficou meio que inserido a ideia de que a Igreja é um amontoado de regras desnecessárias e que podemos ir até a Deus de qualquer maneira que simplesmente seremos salvos por Ele. Posso estar errada em meu pensamento, mas foi exatamente o que senti enquanto lia algumas partes do livro. Não sei exatamente se recomendo. Nem todos são bons discípulos de Paulo, quando ele disse: retenham o que é bom. Há pontos positivos no livro. Há coisas boas a serem aproveitadas. Mas, há pontos fortemente contraditórios a quem busca um livro genuinamente cristão. No máximo 3 estrelinhas.

¹ Página 69 “Ser cristão não deve ser o principal critério para escolher um namorado. Até porque tem muito garoto dentro da igreja que é pior do que os que estão fora dela.”



quarta-feira, 18 de maio de 2016

Cassiane Uma vida com muito louvor

Livro do meu amigo Johnatan

Em primeiro lugar gostaria de pedir-lhe, caso seja um fã da cantora, que não se estresse comigo. A minha análise aqui é sobre o livro e não sobre o talento da mesma. Assim, por favor, não faça comentários de maneira desagradável, lembre-se do que Paulo nos ensinou: ler tudo e reter o que é bom! Ainda que ele não tenha falado em ler, mas tem o mesmo sentido.
Bom, sendo bem honesta e sendo bem direta, o livro não é necessário. Não contribui em absolutamente nada no campo literário. Na realidade por tratar-se de uma aparente biografia, eu esperava ler algo assim. Não é. O livro é como se fosse uma entrevista de um artista ao público fã. Embora não haja as perguntas, a forma como são iniciados cada parágrafo dá esta impressão.
Eu poderia imaginar que seria algo superficial e meio estrelismo pela sinopse da contracapa: “ícone máximo na música gospel, vendeu milhões de CDs...” Isto com certeza nos prepara para um discurso de superego! Enfim, fui lendo mesmo sem gostar, na necessidade de encontrar ao menos um trecho que valesse a pena e mudasse a cara do livro. Não achei! Aliás, achei uma necessidade de autoafirmação muito grande e não só da cantora, mas também do seu esposo no capítulo final. A cantora fica o tempo todo dizendo que é simpática, que é comunicativa e etc. As qualidades de alguém não precisam ser citadas por si e sim pelos outros, isso nos faz pensar que a pessoa está apelando para o leitor gostar dele. Afs!
Em cada capítulo foi utilizado um título com referência às músicas que fizeram sucesso. Aí no final do texto é colocado um versículo como se isto fizesse cristianizar o capítulo. Sei lá, pareceu meio forçado. O evangelho é meio forçado em toda a narrativa. Talvez nem fosse esta a intenção, mas uma vez que eles não escolheram um bom escritor para escrever sua história, o livro torna-se insosso e com cara de revista teen. Bom, só faltou eles colocarem uma tonelada de fotos para ficar igual às revistas de artistas famosos, e vir com um super pôster. Mas, claro, há um capítulo dedicado às fotografias e a reafirmação do sucesso deles como astros gospel. Uma revista típica de artistas com informações pessoais deles seria bem mais apropriada.
No fim, ainda encontrei um pensamento totalmente antibíblico: “Quando Deus acha um coração adorador, ele se agarra àquela pessoa.”pg. 163. Cuma? Mas que teologia é essa? Deus não precisa de nós, somos nós que precisamos dEle. Aliás, Ele não necessita de nosso louvor porque há anjos no céu que fazem isso. Ele recebe nosso louvor e adoração porque Ele é bom e nos ama. Nada, além disso. Não somos os astros, Ele que é o merecedor de tudo. Se existe algo que me chateia é ver gente colocando Deus na condição de necessitado de algo ou dependendo de algo. Ele é Todo Poderoso e nós somos limitados.
Bom, para concluir minha insatisfação com o livro, devo dizer que este só deve ser lido por aqueles que são fãs da cantora, mas fãs no sentido de quem compra tudo sobre seu artista favorito. Quanto aos que apenas gostam de ouvir uma bela letra e de ler bons livros, este é pura perda de tempo. A impressão que tive bem ao finalzinho, é que a cantora estava começando a cair no sucesso e resolveu lançar um livro sobre si para atrair o público novamente, pois isto ficou meio que explícito nos últimos parágrafos: “Lembro que, em meio às dificuldades... quando não podia gravar novos CDs... foi quando nasceu a ideia de escrever este livro...”pg. 165.

Novamente reforço que esta é minha opinião sobre o livro e não se traduz em meu pensamento a respeito da cantora ou sua musicalidade. Minha opinião está relacionada apenas ao que leio e o que acho daquilo que li.

terça-feira, 17 de maio de 2016

Chaves A história oficial ilustrada

Livro do meu amigo Esdras Johnatan

Eu cresci ouvindo e vendo o seriado do Chaves e Chapolin. Ouvindo porque em casa não tinha TV e na rádio FM conseguia captar o áudio do SBT, aí todos os dias eu e meu irmão ficávamos ouvindo e imaginando as cenas, e isto era bem legal. A gente ria feito bobos imaginando as trapalhadas do Chapolin e as brincadeiras das crianças da Vila. Bons tempos! Claro que de vez em quando a gente assistia os episódios, quando íamos à casa de vovô ou de algum parente que tinha TV, aí nós ficávamos de olhos grudadinhos na tela, sem nem piscar. Lembro-me do medo que eu tinha dos episódios em que as crianças invadiram a casa da dona Clotilde. Risos.
Quando vi o livro em um catálogo, que li o título, imaginei outra coisa. Pensei que seria a história do Chaves em forma de quadrinhos ou como diz na capa, ilustrada. Aí eu tive o exemplar em mãos e pude ler a sinopse na contracapa e entendi que seria a biografia do Roberto Bolaños. Bom, eu pensei, vai ser legal conhecer a pessoa por trás do personagem, e até foi, em partes.
O livro não segue uma linha cronológica e isto é ruim. Sentimos-nos meio que perdidos na história. Mas, entre idas e vindas no enredo, o escritor narra detalhes desnecessários e omite outros que os fãs do artista com certeza tem o desejo de saber. As fotos são parte importante, a gente se surpreende com a aparência de alguns dos atores (nunca que imaginava que a dona Florinda fosse bonita, quando jovem, mas ela era linda!) principalmente fora do seriado. Entretanto, embora as fotografias sejam parte importante do livro, elas não seguem uma ordem e nem mesmo explicações, assim a gente fica confuso.
O que realmente é sem necessidade no livro, é a descrição dos personagens do seriado Chaves, ocupando várias páginas com algo que os telespectadores da série já conhecem. E vamos ser sinceros, ninguém que não tenha assistido o Chaves vai ocupar-se em ler o livro sobre ele. Ah e eu também acho improvável que alguém no Brasil nunca tenha visto pelo menos um episódio, sendo assim, todos conhecem os personagens e não precisavam ser descritos no livro.
A parte boa do livro é a entrevista do Roberto Gómez Bolaños, porém ela é tão curta que a gente fica chateado e pensando: só isso?
O escritor do livro não fala quase nada sobre a vida dos personagens secundários que foram fundamentais a carreira do Roberto Bolaños no seriado do Chaves, e não conta praticamente nada sobre seus filhos, e ele teve seis.

Enfim, o livro poderia ser realmente bom, mas por todas estas falhas e pela estrutura do enredo às vezes ser confusa, além dele focar apenas a carreira do Bolaños com todos os personagens que ele criou, mas sem os detalhes importantes sobre eles, o livro acabou sendo mediano. Não vou classificá-lo com ruim porque tem algumas coisas bem interessantes na história, porém como estas são poucas, eu dou apenas duas estrelinhas, e isto porque sempre gostei do Chaves e Chapolin. “Não contavam com minha astúcia?” “Isso, isso, isso!” 

domingo, 1 de maio de 2016

O meu pé de Laranja Lima


Não pretendia ler este livro. Não sei por que, mas ele foi trazido para que eu lesse e ficasse com dores no estômago.
Que história, meu Deus!
Em um dia comum, pensando sei lá em quê, comecei a folhear este livro e me vi lendo-o de capa a capa. Bom, não pensei que a história fosse TÃO triste e me fosse fazer chorar tanto. Não, eu não o recomendo para quem é sensível ou tem problemas emocionais e cardíacos. Você pode enfartar de raiva e tristeza. Pode também ficar com úlcera. Eu ainda estou com dor no estômago, e já faz três dias que o li.
É uma história real. Sim, isto mesmo. Não é ficção, se fosse eu choraria, mas passaria logo e eu não ficaria tão incomodada.
O autor conta uma parte de sua infância, um trecho de sua vida dos cinco aos seis anos. Como é possível que em um ano alguém sofra tanto? Sim, ele sofreu muito e eu devia ter entendido que era um livro sobre uma vida cheia de dores quando ele começa a primeira página do livro dizendo: “História de um menininho que um dia descobriu a dor...”
Ele começa a história contando sobre uma época perto do Natal, mudanças, necessidades financeiras e emocionais, e tantos outros problemas que fica difícil não começar a ler e já sentir o estômago apertar. E ele é só um garotinho de cinco anos vivendo em meio aquilo tudo.
Como toda criança saudável, ele é arteiro. Claro que às vezes a inteligência dele, mesmo que para aprontar uma bagunça, mostra claramente ser superior a outros garotos de sua idade. Ele poderia ser considerado um menino superdotado, afinal aprendeu a ler sozinho e antes dos seis anos. Mesmo em meio a todo sofrimento que passa ele não deixa de ser um menino meigo. E quando ele apronta algo e vê que feriu alguém, ele acaba sofrendo a culpa dentro de si. O revoltante é que seus pais não o entendem e o tratam mal. Ele apanha tanto que chega a nos dá raiva da família dele. Ainda assim, ele tem uma imaginação incrível, cria estórias, conversa com as plantas (o nome do livro é justamente em homenagem a sua melhor amiga, uma arvorezinha do fundo do seu quintal, a quem ele carinhosamente batizou de Minguinho ou Xuxuruca, este último quando ele queria fazê-la sentir-se especial) e animais. Cuida do irmãozinho menor, se preocupa com a professora, se preocupa com os pais a ponto de trabalhar em um dia de natal só para trazer um presente para o pai, faz amigos, briga pelo irmão – mesmo que acabe apanhando.
Ele com certeza era um garoto maravilhoso, ainda que sapeca. E isto fez com que ele conquistasse a amizade de alguém que o fez feliz por um pouco de tempo, o Portuga. Um cara que ouviu a voz do coração e procurou conhecê-lo de perto, ouvindo seus pensamentos e sua sabedoria de menininho. Esse momento me deu esperanças de que a sua história mudaria e se transformaria em uma bela história de superação. Afinal, o Portuga o leva a pescar, passear no carro e comer guloseimas, até mesmo a assistir no cinema o filme do Tarzan. Mas, como parece que algumas pessoas nasceram e sofreram até que foi capaz de lutar por si mesmo, ele acabou sofrendo mais uma vez, o Portuga partiu, e com ele, o coraçãozinho do menino foi partido.
E aí termina a história. Um menininho arrasado e chorando. E eu fiquei da mesma forma. Ainda tentei pesquisar sobre o futuro dele na internet, mas ao que tudo indica, a vida dele não foi muito melhor depois. Ele perdeu as pessoas que ele mais amava. Isso só me fez chorar ainda mais!
Não recomendo o livro para alguém que não goste de histórias tristes. Eu preferia não ter lido. Ainda estou sentindo por ele. Ainda estou lamentando a dor de uma criança que poderia ter sido muito feliz se fosse compreendida! 

A princesa


Já li e reli este livro tantas vezes que perdi a conta. Sempre que releio, choro e me emociono com a beleza de cada momento dessa história.
O mocinho é o tipo de príncipe desejado por toda garota cristã: bem crente, inteligente, poeta, divertido... Ele tem tantas qualidades que nos faz gostar dele de cara.
A mocinha é o tipo de princesa de contos de fadas: linda, órfã de mãe, solitária, pianista e triste.
Os personagens coadjuvantes são típicos: divertidos, sensatos, aventureiros...
Como toda boa história eles não se conhecem e nem imaginam que poderão conhecer alguém da forma que se conheceram: no noivado dela com um velho rico e insuportável.
Bom, o mocinho saiu do interior onde viveu uma vida inteira de aprendizado e crescimento espiritual, ao lado dos pais. Na cidade grande, ele não sabe exatamente como encarar tantas diferenças e tantas indiferenças. É nesse cenário que ele conhece o Loirinho, um garoto engraxate que se torna seu amigo e busca viver um sonho de liberdade. Loirinho é muito imaginativo e partilha com Roberto  (o mocinho) seus sonhos e frustrações. Roberto o ajuda como conselheiro e acaba por ajudar a Princesa sem ao menos conhecê-la. Loirinho vira o garoto-recado que vive levando cartas de Roberto para a Princesa.
Um dia eles se conhecem e ele percebe o quanto ela é triste, mas eles não podem se falar, uma vez que é o noivado dela e o pai dela é um tirano.
A vida vai seguindo com ele escrevendo pra ela, até que um dia ela aceita Jesus e encara seu pai, sendo expulsa de casa. É aí que começa a aventura! Ela vai atrás de um emprego e o vê ao longe com alguém, que dizem ser a noiva dele, assim ela desiste do amor que estava surgindo e parte para longe. Os dois vivem em desencontros e nessa situação eles passam a depender do amor do Pai, para crescerem e serem moldados. Depois de tantos problemas que envolvem acidentes e morte de pessoas querida, eles finalmente se reencontram e se casam.
A história não termina aí, como é de se esperar. Agora vêm os desafios da vida a dois com as dificuldades e limitações que os cercam. Eles enfrentam tudo com orações e lágrimas, inclusive os problemas com os filhos que lhes nascem. Este é o tempo de crescimento de aprender a depender completamente do Pai.
O livro é encerrado de maneira abrupta que nos deixa com o pensamento: o que será que aconteceu? Apesar disso, vale a pensa ler cada trecho, cada capítulo. O livro é fascinante do início ao fim. Embora que para os tempos em que vivemos possa ser considerado muito pueril. Talvez seja exatamente isso que o faz tão bom e nos faça sempre querer relê-lo. Eu recomendo!
“- Estou aprendendo que o valor da vida é muito alto. Jesus Cristo morreu por esta vida que vivemos, e por isso temos de vivê-la com triunfo, com honra, aprendendo que o amor é muito mais do que imaginamos. Em Deus há perfeição, Roberto, e não será a falta de uma perna que o tornará imperfeito.” A princesa. Pág. 131