sábado, 15 de julho de 2017

A arte de amar

foto: google imagens
Eu esperava uma aventura emocionante e a autora me concedeu um começo maravilhoso, para ir perdendo a emoção aos poucos. A estória não é ruim, de maneira alguma, mas tem morte demais.
Roberta é uma garota órfã de mãe, até aí é quase a mesma coisa da maioria das personagens da autora, ela é criada pela avó e uma tia entediante, mas tem um pai em algum lugar e ela resolve ir até ele, fugindo. É um começo clichê. A autora faz um resumo do tempo em que ela vive com seu pai até perdê-lo também, aí é onde ela embarca em uma aventura para América na época da corrida do ouro. E é essa parte que eu esperava mais emoção. O começo da aventura é realmente bom, até ela conhecer o mocinho que não agradou. Honestamente eu sempre gostei dos mocinhos da Barbara, mas este não foi nenhum pouco interessante. A mocinha é tão vivaz que merecia um par a altura, mas... Enfim, entre encontro forçado (pela autora) e desencontro mais forçado ainda, ela recomeça a aventura e eu torcia para que ela encontrasse o sujeito perfeito, mas lá vem reviravolta e o cara nada interessante reaparece. O fim é meio sem graça. Faltou a emoção presente em outros livros da Barbara. Honestamente ela tava inspirada quando pensou na Roberta e no garotinho coadjuvante, mas quando ela foi criar o mocinho a inspiração se perdeu e saiu um cara apagado. Aliás, ele é o único personagem que não agradou.

Enfim, se você gosta de livros bobos de romance, este é o livro. Merece 3 estrelas, e isto porque gostei da mocinha.

A bela cortesã

foto: google imagens
Quando li o título fiquei meio em dúvida se leria ou não o livro porque imaginava uma estória imoral. Então li a nota da autora explicando o hábitos dos nobres de sua época que viviam a manter amantes e gastar fortunas com cortesãs, então resolvi ler para ver no que dava.
Celita a mocinha não é uma cortesã, o que me fez querer continuar a leitura empolgada. Ela é apenas uma garota inocente que quer ajudar seu irmão a ganhar dinheiro para salvar o castelo deles. Eu gosto dessas histórias que envolvem os nobres porque a gente tem uma noção mais real do que era a nobreza e nos faz enxergar que não existem príncipes encantados. Os nobres a volta de Celita eram rapazes desajuizados torrando fortunas herdadas e mendigando entre os amigos ainda afortunados. Mas embora pobres, eles ainda queriam apresentar-se como ricos, cheios de orgulho e gastando o que não tinham com belas mulheres cortesãs. O irmão de Celita era um desses, e em meio a sua falsa imagem de nobre ele recebeu um convite por outro tolo da corte. O jeito da mocinha é cativante, embora ela tenha um modo infantil de ver tudo a sua volta. Na aventura criada por seu irmão, ela acaba se apaixonando pelo tolo conde e salvando-o de perder sua fortuna de uma das cortesãs.
Honestamente o livro não é como eu esperava. Não é ruim e nem é bom. Desnecessário, provavelmente. A única coisa interessante foi conhecer um pouco mais de história com a retratação detalhada da autora, sobre a nobreza de sua época.